A negociação foi eleita como uma das competências do futuro segundo o Fórum Mundial de Davos, em uma época em que a tecnologia se faz presente em muitas áreas. Por exemplo os robôs realizando atendimentos através de Chatbot e a Inteligência Artificial dando mais assertividade às preferências dos clientes, tornando tudo mais interligado, composto de coisas e pessoas, dispositivos, dados e processos, permitindo maior ligação e velocidade no processamento de dados.
Atividades que eram executadas somente por humanos, agora são executadas
por máquinas, o que a meu ver, reforça dois pontos:
Qualidade do pensamento
Relação empática entre as pessoas
Numa visão minimalista, sejam pessoas ou empresas, a tendência é focar no que realmente importa, seja para produtos, experiências pessoais e para a vida.
Caberá ao Homo Sapiens elevar o conceito simplista de pura sobrevivência do “ganha-ganha” e ampliar o desafio ao buscar melhores níveis de uma “consciência mais humana”, ou seja, buscar relacionamentos mais harmoniosos, ser mais colaborativo e abnegado, olhar com a visão do outro, seja em suas relações pessoais, B2B e B2C em áreas como atendimento, suporte, RH e até cobrança.
Nas empresas a negociação tem o papel de facilitador nos conflitos, destravando processos, criando ambientes melhores, trazendo mais harmonia e mais empatia no dia a dia.
Sendo homem ou máquina, a mudança será constante.
A transformação digital mudou completamente a visão a respeito das relações, novas tecnologias estão sendo apresentadas e não estar atento inovação pode trazer resultados catastróficos, gerando novos conflitos. Nesse ponto, na mediação, nada foi criado para substituir a ação humana como intérprete nas negociações.
Somente o homem pode mudar as atitudes, mudar a visão a respeito das relações, buscar harmonia, compreender os desafios humanos, escutar, observar, ser curioso pelo próximo, enxergar vulnerabilidades e se colocar no lugar do outro, este é o segredo da negociação.
por José Roberto Falcone
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