Você já ouviu a expressão "o elefante está na sala"? Sabe, aquela situação óbvia que todo mundo vê, mas ninguém quer comentar. Pois é, quando falamos de saúde mental nas empresas, tem um elefante enorme rondando por aí: a saúde financeira dos funcionários. As empresas adoram promover programas de bem-estar, meditação, e até mesmo aulas de ioga, mas será que isso resolve de verdade quando 79% dos funcionários afirmam que a situação financeira afeta a saúde e 49% dizem que isso impacta diretamente no trabalho? Vamos combinar, sem abordar o bem-estar financeiro, é como tapar o sol com a peneira.
Qualidade de Vida e Saúde Financeira: Um Impacto Direto
Vamos começar falando da qualidade de vida. Imagine viver com a sensação constante de que as contas não vão fechar no fim do mês. Essa ansiedade não fica só em casa, ela vai pro trabalho junto com o funcionário. E adivinha o que acontece? A saúde mental despenca. Estresse, insônia, depressão... tudo isso vira rotina. E, claro, quando a mente não vai bem, o corpo também sofre. Problemas cardíacos, pressão alta e outros males se manifestam, porque o peso das dívidas é físico também.
Produtividade e Absenteísmo: Quando as Dívidas Cobram o Preço
Agora pense na produtividade. Aquele funcionário que passa o dia preocupado se vai conseguir pagar o aluguel dificilmente vai render o máximo no trabalho. Concentração? Quase zero. Motivação? Lá embaixo. Resultado: baixa produtividade. E o pior, esse tipo de problema leva ao absenteísmo. Afinal, é difícil levantar da cama sabendo que você está atolado em dívidas e que isso está te arrastando para um buraco cada vez mais fundo. As empresas, por sua vez, sentem o baque nos resultados. Mais falta, menos produtividade, e aí já viu, os números não mentem: o impacto financeiro é enorme.
A Importância de Programas de Bem-Estar Financeiro
Então, como sair desse ciclo? O caminho é claro: as empresas precisam enxergar o elefante na sala e agir. Não adianta só oferecer frutas no escritório e sessões de mindfulness. É fundamental promover programas de saúde e bem-estar que tratem a causa raiz das dores dos funcionários. E sim, o bem-estar financeiro precisa ser o pilar desse programa. Quando as empresas se preocupam de verdade com as finanças dos seus colaboradores, o clima organizacional melhora, a produtividade sobe, e até o absenteísmo cai.
O Papel do RH: A Voz da Transformação
Nesse cenário, o RH tem um papel crucial. É o RH que precisa bater na tecla do bem-estar financeiro, mostrando para a alta gestão que investir nisso não é um gasto, mas sim um investimento que retorna em forma de um time mais saudável, engajado e produtivo. Não dá mais para ignorar que as finanças pessoais estão intimamente ligadas à saúde mental e, por consequência, à performance no trabalho. O RH deve ser o porta-voz dessa transformação, trazendo o tema para a mesa e implementando ações que realmente façam a diferença.
Enfim, está mais do que na hora das empresas enxergarem o elefante na sala e começarem a falar sobre ele. Porque, no final das contas, o bem-estar financeiro não é só sobre números, é sobre gente. E gente bem cuidada faz toda a diferença para o sucesso de qualquer negócio.
Agora você, profissional de RH, consegue enxergar o elefante? Sabe como aliviar o peso dos problemas que impactam o bem-estar e a produtividade na sua empresa? Quais ações você está tomando para proporcionar bem-estar e educação financeira?
por José Roberto Falcone
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