
A gente não quer só comida. A gente quer comida, saúde financeira e bem-estar. Porque não dá para viver de prato vazio e conta cheia de dívidas. O preço do arroz subiu, o pão ficou mais caro, o café com leite, a carne, o azeite e outros tantos itens da mesa do brasileiro viraram artigo de luxo. E o bolso?
Bolso apertado e prato vazio é a fórmula para o caos e afeta não só a saúde financeira, mas também o bem-estar mental e a produtividade no trabalho.
A gente não quer só trabalho. A gente quer trabalho, mas sem precisar vender a alma para pagar boletos que só crescem. Porque a inflação não perdoa, e a ansiedade financeira vira um peso insustentável. O estresse de não saber se o dinheiro vai dar até o fim do mês não fica só em casa — ele entra junto no escritório, ocupa a mesa e mina a produtividade. No Brasil, cerca de 30% das licenças médicas estão relacionadas a problemas de saúde mental.
A gente não quer só saúde. A gente quer saúde mental e física, mas não adianta a empresa dar aula de meditação se o salário evapora antes do mês acabar. As empresas fecham os olhos para a causa raiz: sem dinheiro, sem paz. Funcionário endividado não dorme direito, não se concentra, não performa. E o resultado? Mais afastamentos, mais licenças médicas, mais prejuízo para todo mundo. A Organização Mundial da Saúde estima que transtornos como ansiedade e depressão causam uma perda de produtividade equivalente a US$ 1 trilhão por ano no mundo.
A gente não quer só palestra motivacional. A gente quer ação. Empresas que investem em bem-estar financeiro melhoram o clima organizacional, reduzem a rotatividade e aumentam a produtividade. Educação financeira não é mimo, é ferramenta de sobrevivência. Quando o RH entende isso, o jogo muda: funcionários menos ansiosos, mais engajados, melhores resultados.
A gente não quer só dinheiro. A gente quer dinheiro e felicidade e infelizmente, muitas empresas ainda adiam a implementação de programas de bem-estar financeiro, tratando a saúde mental de forma superficial. Essa negligência não só prejudica o funcionário, mas também afeta diretamente os resultados da organização. Por outro lado, empresas que investem em programas de bem-estar financeiro colhem frutos positivos. Ao oferecer consultoria financeira, acesso a crédito com condições favoráveis e educação financeira, elas ajudam seus colaboradores a gerenciarem melhor suas finanças, reduzindo o estresse e melhorando a qualidade de vida.
A gente quer solução. Porque salário que não acompanha o custo de vida não compra felicidade. E felicidade no trabalho não vem só com café grátis e sala de descompressão.
Vem com equilíbrio, com segurança, com um RH que entende que bem-estar financeiro não é luxo — é necessidade, então , o papel do RH é fundamental nesse processo. Promover programas que abordem as causas raízes das dores dos funcionários, incluindo o bem-estar financeiro, é essencial para equilibrar a saúde mental no ambiente de trabalho. Afinal, um funcionário tranquilo financeiramente é mais engajado, produtivo e leal à empresa.
Em suma, ignorar o impacto da inflação e do estresse financeiro é um erro que nenhuma empresa pode se dar ao luxo de cometer. Investir no bem-estar integral dos funcionários não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas também uma estratégia inteligente para garantir a sustentabilidade e o sucesso do negócio. Afinal, você tem fome de quê?
Agora você, profissional de RH vai dizer sabe dizer do que o funcionário tem fome? Sabe dizer o quanto o “bolso” afeta a saúde física e mental do pessoal? Quais ações estão sendo realizadas para atuar efetivamente no bem-estar das pessoas?
por José Roberto Falcone
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