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O impacto econômico da pandemia no bem-estar das empresas.


Ninguém no início de 2020 conseguiu prever o efeito devastador da pandemia, seja no colapso causado na saúde, no número de vidas perdidas ou na economia de países, empresas e trabalhadores pelo mundo.

No ambiente corporativo muitas medidas foram adotadas para resguardar a saúde das pessoas e das empresas. O home-office é um exemplo disso. O que era um estudo no início do ano tornou-se realidade, o que possibilitou a sobrevivência de muitos negócios.

Em pesquisa sobre Bem-estar Corporativo realizada pela ABRH-SP publicada no início de 2020, ou seja, antes da pandemia no Brasil, mostrava que as empresas tinham ideia de quais caminhos iriam tomar. Os mais votados pelos responsáveis de RH por ordem foram:

  1. Programas de educação financeira;

  2. Programas de saúde mental;

  3. Programas de incentivo a prática de atividades físicas;

  4. Orientação nutricional;

  5. Ginastica laboral;

  6. Voluntariado; e

  7. Home-office.

Durante a pandemia, o que vimos foi o distanciamento físico das equipes, a preocupação com a comunicação, a produtividade, a saúde física, mental, a saúde financeira das empresas e dos colaboradores e a estratégia para a volta aos escritórios. O RH assumiu um papel de protagonista desde o início da pandemia.

O home-office, que era a sétima prioridade, tornou-se essencial para a continuidade do trabalho. Outras ações voltadas à saúde mental, física e financeira, também são opções do pacote de benefícios das empresas, visando a melhoria da qualidade de vida das pessoas.


Não está fácil para ninguém. Com o dinheiro mais escasso no caixa das empresas, implementações foram adiadas e programas de bem-estar ficaram congelados. Em um país onde, segundo a ONU, apresenta os maiores índices de afastamentos por problemas de depressão e Burnout, a pandemia expôs ainda mais a ferida deixando claro a relação entre o impacto financeiro na saúde física e mental dos colaboradores.

Em todos os aspectos a pandemia trouxe grandes reflexões, cuidados, adaptações e uma outra forma de avaliarmos nossos negócios. Positivamente, estamos empenhados em buscar “conforto” em nossas relações profissionais e segurança em relação ao que a pandemia nos mostrou ser frágil, e o mais importante, qualidade de vida.

É certo que tudo vai passar. Para 2021 a projeção é melhorar a comunicação, a capacitação e a empatia entre as pessoas, o que formará “times” mais fortalecidos e unidos em busca dos objetivos e resultados das empresas.


Por José Roberto Falcone - integrante do Grupo de Estudos de Bem-Estar Corporativo / ABRH-SP - (publicado em 01/02/2021 na revista eletrônica da ABRH-SP edição 05/2021). Segue o link da publicação.

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