Saúde Financeira: O Pilar Esquecido do Bem-Estar Corporativo
- falcone63
- 1 de jul.
- 4 min de leitura
Atualizado: 1 de jul.

Quando o assunto é bem-estar no trabalho, é comum a gente pensar em pausas para o cafezinho, ginástica laboral ou até mesmo em programas de mindfulness para aliviar o estresse. Mas tem um aspecto que, embora fundamental, acaba ficando meio esquecido: a saúde financeira dos colaboradores. E olha, ela pode ser a chave para transformar o ambiente de trabalho, melhorar o desempenho e deixar todo mundo mais feliz.
Sabe aquela preocupação constante com as contas, as dívidas acumuladas e o medo do “imprevisto financeiro”? Pois é, essa ansiedade não fica só em casa. Pesquisa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) revelou que 52% dos brasileiros sentem um nível alto de estresse por questões financeiras — e esse número sobe para 62% quando olhamos para as classes D e E, que têm menos acesso à informação e recursos. Imagine o impacto disso no ambiente corporativo.
O problema é que esse estresse financeiro derruba a produtividade. Colaboradores preocupados com dinheiro tendem a se distrair, têm mais dificuldade de concentração e, muitas vezes, acabam faltando mais. Um estudo do Employee Benefit Research Institute (EBRI), dos Estados Unidos, mostrou que colaboradores com dificuldades financeiras chegam a perder até 6 horas semanais em tarefas não relacionadas ao trabalho, tentando resolver seus problemas financeiros.
Mas a boa notícia é que tem jeito pra isso. Empresas que investem em programas de educação financeira conseguem ajudar seus times a recuperarem o controle da vida financeira — e isso impacta direto na qualidade de vida e no clima organizacional. É uma bola de neve positiva: mais controle, menos estresse, mais foco e, claro, melhores resultados.
Pense em ações simples, como workshops, consultorias individuais, materiais educativos e até plataformas digitais com conteúdo que ensinam desde o básico do orçamento até planejamento para o futuro.
O segredo é mostrar que cuidar do dinheiro não importa a fase da vida — é pra todo mundo, porque saber organizar o que entra e o que sai é o primeiro passo para não deixar as contas descontrolarem a vida. E isso vale tanto pra pessoa que quer pagar as dívidas quanto pra quem já pensa em investir.
Além disso, a pandemia mostrou o quanto a saúde financeira pode abalar a estabilidade emocional das pessoas. Segundo a matéria da Veja Negócios de maio desse ano mostra que 70 milhões de brasileiros estão inadimplentes. Sabe, desde 2022 praticamente 8 em cada 10 famílias brasileiras possuem algum tipo de dívida, e adivinhe, dívidas com bancos representam 67% dos casos de inadimplência. Isso mostra como a população está exposta a uma grande oferta de crédito e não está preparada a lidar com dinheiro de forma saudável. É mais fácil obter crédito do que organizar a vida financeira ou a planejar seus sonhos em meio a toda essa fragilidade econômica que as famílias estão enfrentando, mas quer saber, a preocupação com as finanças pesou bastante na saúde mental da população. Isso é um sinal claro de que a educação financeira não pode ficar de lado, especialmente dentro das empresas, que querem colaboradores saudáveis e motivados.
Então, a pergunta que fica é: sua empresa já está preparada para cuidar da saúde financeira do time? Se ainda não, talvez seja hora de pensar nisso. Além de oferecer benefícios tradicionais, investir em educação financeira é uma estratégia inteligente para reduzir o estresse, aumentar a produtividade e ainda fortalecer a cultura organizacional.
Não é exagero: problemas com dinheiro são uma das maiores fontes de estresse da população. Pesquisa após pesquisa mostram que a preocupação com as contas atrasadas, dívidas, e o medo do “e se acontecer uma emergência” derrubam o sono e a energia da galera. E isso respinga direto na produtividade, na criatividade, no foco — tudo aquilo que a empresa precisa pra crescer.
Agora pensa comigo: e se a empresa começasse a olhar para isso com carinho? Não só oferecendo salário em dia, mas realmente educando o time sobre como cuidar do próprio dinheiro? Aí mora a mágica.
Programas de educação financeira dentro das empresas estão ganhando cada vez mais espaço porque ajudam a pessoa a entender orçamento, a lidar com dívida, a pensar em investimentos — e, no fim das contas, a reduzir a ansiedade. É tipo um remédio pra cabeça, mas que ainda traz resultado prático: melhora o rendimento no trabalho, diminui o absenteísmo e aumenta a satisfação geral.
Tem cases bacanas por aí, de empresas que investiram nessas iniciativas e viram a vibe do escritório mudar e ajudar no controle da NR-1. Colaborador mais tranquilo, menos estresse, menos problemas pessoais misturados com o profissional. Dá pra apostar que a grana investida em programas assim retorna em dobro.
O que é importante lembrar é que saúde financeira não é só questão de ganhar mais, mas de saber usar o que ganha. É aprender a montar um orçamento que funciona, a criar uma reserva de emergência e, principalmente, a não se afundar em dívidas que só atrapalham a vida.
Então, fica a dica: se sua empresa ainda não tem uma iniciativa assim, talvez esteja na hora de pensar nisso. Não é só um benefício legal, é investimento na saúde do time — e, no final das contas, na saúde do negócio. E olha, vale a pena!
Agora você, profissional de RH quais ações na sua empresa estão voltadas para a saúde financeira dos funcionários? Consegue medir as preocupações do seu time quando o assunto é financeiro?
por José Roberto Falcone
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